Sou mero plágio de um gênio de verdade.
Escrevo, tento, me atormento
entre ser ou não ser
sobre o eis ou não
da questão!
Noites mal dormidas,
chá-verde, camomila,
páginas brancas.
Enquanto isso, lá fora
Festejam,
bebem, quebram pratos,
comem carne vermelha,
Filosofam!
Mas sou mero plágio de um gênio de verdade
Morrerei como um leminski qualquer
de toda a vida
publicarei apenas
meu silêncio.
E disso,
não haverei
nenhum reconhecimento.
* Pílula de Leminski:
"LÁPIDE 1: epitáfio para o corpo
Aqui jaz um grande poeta.
Nada deixou escrito.
Este silêncio, acredito
são suas obras completas.
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