A vida é uma criança travessa e desobediente.
Se a ponho de castigo, sofro.
Se roubo os teus dias, morro.
Se tento dar um senso, filosofo.
Se filosofo, nada sei sobre o que sente.
Se a domo, se revolta.
Se a liberto, se descontrola.
Se tiro o que há de doce, se entristece.
Se dou carinho, faz manha.
Me provoca, pra ver se fico.
Depois vem de mansinho pedir colo.
E volta a correr em desatino - e a cair em vão!
- Irresponsavelmente.
E aí me pede a mão.
A vida é uma criança travessa e desobediente.
(E que ainda acredita em Papai Noel!)
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