Ahi poesia,
não quero mais voltar falar sobre ti.
Me traíste.
E partiste o coração alheio.
+ Sim, ás vezes eu me odeio!
Impulso? "Autenticidade espontânea" fatal!
sexta-feira, setembro 30, 2005
quinta-feira, setembro 29, 2005
REJEIÇÃO
Que queres hoje?
Um soneto quem sabe,
Um haikai pra sonhar
Uma quadra... uma sextilha....
Ou um cordel pra cantar???
Vai uma pílula?
Ah, poesia,
me deixa em paz hoje vai?
Um soneto quem sabe,
Um haikai pra sonhar
Uma quadra... uma sextilha....
Ou um cordel pra cantar???
Vai uma pílula?
Ah, poesia,
me deixa em paz hoje vai?
segunda-feira, setembro 26, 2005
Nossa Ciranda
Ciranda, Cirandinha
vem comigo cirandar
Nós só damos meia-volta
volta e meia
voltamos ao lugar........
o anel que eu te paguei
era vidro e se quebrou
o amor que tu me deste
tava azedo e se estragou....
+....... e deixa eu entrar nessa roda
dizer um verso, um adeus
e ir embora......
... cansei de cirandar.... e tô cansada de fazer limonada!
vem comigo cirandar
Nós só damos meia-volta
volta e meia
voltamos ao lugar........
o anel que eu te paguei
era vidro e se quebrou
o amor que tu me deste
tava azedo e se estragou....
+....... e deixa eu entrar nessa roda
dizer um verso, um adeus
e ir embora......
... cansei de cirandar.... e tô cansada de fazer limonada!
Fotos Rasgadas
Que coisa!
A Sumaré!
o verde das esquinas!
o elevador antipático!
o espaço singelo!
a Magali que me acompanha!
o móvel hebreu!
a porta se abrindo!
o azul a me chamar!
A chave passada!
o cheirinho de erva-doce!
os sapatos coloridos!
o divã deitado ao lado!
"Diga"!
E aí as palavras, o silêncio,
o olhar, o tempo, o sustento,
o choro...
E então, as brigas, os pintos,
o tom mudado, o despencar, o bater da porta!
O ir embora!
E as fotos rasgadas....
E eu nem sabia que colecionava tantos negativos teus!
A Sumaré!
o verde das esquinas!
o elevador antipático!
o espaço singelo!
a Magali que me acompanha!
o móvel hebreu!
a porta se abrindo!
o azul a me chamar!
A chave passada!
o cheirinho de erva-doce!
os sapatos coloridos!
o divã deitado ao lado!
"Diga"!
E aí as palavras, o silêncio,
o olhar, o tempo, o sustento,
o choro...
E então, as brigas, os pintos,
o tom mudado, o despencar, o bater da porta!
O ir embora!
E as fotos rasgadas....
E eu nem sabia que colecionava tantos negativos teus!
domingo, setembro 25, 2005
Recado à minha analista
A secretária eletrônica não diz oi.
A secretária eletronica não diz tchau.
A secretária eletrônica se cala após o bip.
A secretária eletrônica só deixa recado!
E depois me ligam de volta pra saber o que eu quis...
Quem foi que inventou essa máquina chata?
Quero falar AGORA com a minha analista!
Chama ela aqui!
+Não entendeu?
É que você não é a minha analista.
(a secretária eletrônica não entende recados!)
++ Nâo entendeu?
Pensa, depois me liga!
+++Se vc continua não entendendo é porque vc literalmente não é a minha analista! Desista!
A secretária eletronica não diz tchau.
A secretária eletrônica se cala após o bip.
A secretária eletrônica só deixa recado!
E depois me ligam de volta pra saber o que eu quis...
Quem foi que inventou essa máquina chata?
Quero falar AGORA com a minha analista!
Chama ela aqui!
+Não entendeu?
É que você não é a minha analista.
(a secretária eletrônica não entende recados!)
++ Nâo entendeu?
Pensa, depois me liga!
+++Se vc continua não entendendo é porque vc literalmente não é a minha analista! Desista!
sábado, setembro 24, 2005
sexta-feira, setembro 23, 2005
Surpresa
Os Lacanianos são humanos?
Jura?
Não sabia!
+ huauhauhauh.
Chega a ser engraçado de tão trágico!
Ainda supero essa questão! Eu me juro! Mil desculpas aos lacanianos gente fina que nunca conheci!
Jura?
Não sabia!
+ huauhauhauh.
Chega a ser engraçado de tão trágico!
Ainda supero essa questão! Eu me juro! Mil desculpas aos lacanianos gente fina que nunca conheci!
quinta-feira, setembro 22, 2005
Freud
Cadê o Freud? CA-DÊ o Freud?
Eu descobri!
Ele é louco! Ele é lou-co!
É mentira! É men-ti-ra!
Eu descobri!
O consciente não existe!
Mentiram pra você também foi?
+Ás vezes é delicioso ser psicótico! Os loucos se divertem! E eu também!
Eu descobri!
Ele é louco! Ele é lou-co!
É mentira! É men-ti-ra!
Eu descobri!
O consciente não existe!
Mentiram pra você também foi?
+Ás vezes é delicioso ser psicótico! Os loucos se divertem! E eu também!
quarta-feira, setembro 21, 2005
PÍLULAS IN BREAKFAST!
PÍLULA I
Le garçon a peur!
Jacques?...
Lacan? ...
Doutor?...
Mestre?...
.... Deus??????
Acorda!
Foi só um sonho!
PÍLULA II
Acordou?
Não fica triste não!
Eu também sou humano!
PILULA III
Não sabia?
Quer experimentar um pouco?
... Então me ama?
PILULA IV
Não te amo mais
Tô pensando em te deixar...
(Isso vai doer um pouco!)
PILULA V
Doeu?
Ser humano dói um pouco
Mas passa!
PILULA VI
Passou?
Não te falei, em mim também!
Tá melhor?
... Então, vamos nos amar de novo?
PS MUITO IMPORTANTE:
Não tenho NADA contra Lacan
Meu problema é com os lacanianos mesmo...
PÍLULA I
Le garçon a peur!
Jacques?...
Lacan? ...
Doutor?...
Mestre?...
.... Deus??????
Acorda!
Foi só um sonho!
PÍLULA II
Acordou?
Não fica triste não!
Eu também sou humano!
PILULA III
Não sabia?
Quer experimentar um pouco?
... Então me ama?
PILULA IV
Não te amo mais
Tô pensando em te deixar...
(Isso vai doer um pouco!)
PILULA V
Doeu?
Ser humano dói um pouco
Mas passa!
PILULA VI
Passou?
Não te falei, em mim também!
Tá melhor?
... Então, vamos nos amar de novo?
PS MUITO IMPORTANTE:
Não tenho NADA contra Lacan
Meu problema é com os lacanianos mesmo...
terça-feira, setembro 20, 2005
Brincadeira de criança
Quando a gente brinca
às vezes se machuca
chora
(até improvisa um drama)
mas ainda assim,
levanta
e, sem reclamar,
volta a brincar.
Pára de me passar
rasteiras
que com você
não brinco mais!
(E nem venha me culpar
por sujar seu vestido negro...)
Ah, vamos brincar, vai?
às vezes se machuca
chora
(até improvisa um drama)
mas ainda assim,
levanta
e, sem reclamar,
volta a brincar.
Pára de me passar
rasteiras
que com você
não brinco mais!
(E nem venha me culpar
por sujar seu vestido negro...)
Ah, vamos brincar, vai?
domingo, setembro 18, 2005
SILÊNCIO QUE SE (RE-)VELA
Vou me lembrar
do teu espaço
tão singelo
pra brincar com o embaraço!
e do silêncio de tão belo
a entoar em dom real
um discurso tão sincero!
e nas palavras que se calam
dizem a mim em tom tão sério
que se falassem um pouco além
encobriria seu mistério
de tão perto que se encontra
se esconde sem rodeios
na quietude que revela
instante nobre
de colcheias
e que descobrem no acaso
a quietude que se vela
fica comigo e compartilha a minha cela
e na contenção
tão respeitada
há um colo que aconchega
a minha falta de palavras
que me sinto acompanhada
e (sua) falta de palavras
nos entrega a verdade
cumplicidade
de um silêncio
que nada diz sobre esse vão
e comunica num cochicho
o rabisco de um vento
compreende o meu lamento
e descobre o meu segredo
e então entende que nada sei
sobre o que sinto!
E qualquer palavra que disser
sabe que minto!
Vou me lembrar
do teu espaço
tão singelo
pra brincar com o embaraço!
e do silêncio de tão belo
a entoar em dom real
um discurso tão sincero!
e nas palavras que se calam
dizem a mim em tom tão sério
que se falassem um pouco além
encobriria seu mistério
de tão perto que se encontra
se esconde sem rodeios
na quietude que revela
instante nobre
de colcheias
e que descobrem no acaso
a quietude que se vela
fica comigo e compartilha a minha cela
e na contenção
tão respeitada
há um colo que aconchega
a minha falta de palavras
que me sinto acompanhada
e (sua) falta de palavras
nos entrega a verdade
cumplicidade
de um silêncio
que nada diz sobre esse vão
e comunica num cochicho
o rabisco de um vento
compreende o meu lamento
e descobre o meu segredo
e então entende que nada sei
sobre o que sinto!
E qualquer palavra que disser
sabe que minto!
sábado, setembro 17, 2005
Parcela E-goy-ca de um Judeu
É tão judeu
o que não sei
sobre o meu eu
que eu fiquei
a analisar
todo o meu breu
e é tão igual
o que me dói
já me esqueço
que sou goy!
+ Essa parcela saiu PERFEITA! Assim sou eu! Uma parcela judia minha!
o que não sei
sobre o meu eu
que eu fiquei
a analisar
todo o meu breu
e é tão igual
o que me dói
já me esqueço
que sou goy!
+ Essa parcela saiu PERFEITA! Assim sou eu! Uma parcela judia minha!
MÚSICA SEM TOM, NEM DOM
Entoa um semi-breve
e me deixa cantar
Me faz um choro leve
que me faça dançar
Descalça os sapatos
que eu quero pular
na liberdade dos meus atos
quando tudo balançar
Me dá as suas mãos
e me deixa ficar
os meus dedos fracos
já não podem alcançar
Os teus dedos fortes
suspesos no ar
Me oferece o suporte
que eu vou me jogar
E me abra o teu colo
que eu quero ficar
Num dó-menor toca
o nosso brincar
Entoa um semi-breve
e me deixa falar
que tudo o que quero
é poder lhe falar
o que não ouso lhe falar.
Entoa um semi-breve
e me deixa cantar
Me faz um choro leve
que me faça dançar
Descalça os sapatos
que eu quero pular
na liberdade dos meus atos
quando tudo balançar
Me dá as suas mãos
e me deixa ficar
os meus dedos fracos
já não podem alcançar
Os teus dedos fortes
suspesos no ar
Me oferece o suporte
que eu vou me jogar
E me abra o teu colo
que eu quero ficar
Num dó-menor toca
o nosso brincar
Entoa um semi-breve
e me deixa falar
que tudo o que quero
é poder lhe falar
o que não ouso lhe falar.
quinta-feira, setembro 15, 2005
domingo, setembro 11, 2005
UM POUCO DE ENROLAÇÃO!
Disse que disse que me disse
E se me vou, se me fico, se me choro
Tu me olhas, e me olha e me toca
esse desdém que te vem quando se toca
que o que disse não foi o que disse
quando me disse...
Quebra a caixola
e se enrola no que não disse
liga a vitrola nesse on dessa mesmice
Se me falo, se me ouço, e se te ouve
tudo aquilo que já disse.
E diz-se entendida do que não diz
Eu a pensar no que diz-se
sobre as palavras que não se diz.
Aí caio no papo, engulo sapo
só pra crer no desdiz desse fiapo
que não condiz com o que disse
E diz já não saber sobre o que digo
quando eu digo o que me disse.
Aí me diz que nunca me disse!
Ah, me revela o teu segredo vai?
quinta-feira, setembro 08, 2005
Continuação...
Ah, mas esses braços fortes são tão fortes
de tanta força me sufoca em pleno ar!
no teus vãos braços caio no chão - me dá um corte
rouba o meu chão, sem desatino a caminhar!
E por que não em outros braços me atirar?
Se não existe no teu colo o aconchego pra sonhar?
Sim. Me minto bem em me dizer que ainda é cedo
e me vencer tão solitária esse meu medo
E se realidades eu não possa encarar
e tão evidentes seus motivos se entoa no falar
estreitaria o viver espaço vão nosso hiato?
Me parece já não haver tanta coisa pra falar
No teu discurso aconchega a pureza do teu ato
E não existe no teu chão o espaço pr'eu brincar!
de tanta força me sufoca em pleno ar!
no teus vãos braços caio no chão - me dá um corte
rouba o meu chão, sem desatino a caminhar!
E por que não em outros braços me atirar?
Se não existe no teu colo o aconchego pra sonhar?
Sim. Me minto bem em me dizer que ainda é cedo
e me vencer tão solitária esse meu medo
E se realidades eu não possa encarar
e tão evidentes seus motivos se entoa no falar
estreitaria o viver espaço vão nosso hiato?
Me parece já não haver tanta coisa pra falar
No teu discurso aconchega a pureza do teu ato
E não existe no teu chão o espaço pr'eu brincar!
sábado, setembro 03, 2005
SILÊNCIO PURO E ÁGUA FRIA
Sou no céu neblina branca verso ao mar
escorrega, sal e água, em pleno dia
silêncio morto de uma gama, sem luar!
me ampara em braços fortes e água fria!
E por que não em braços fortes me atirar
se aconchego no teu colo o meu vão estraçalhar?
Sim, minto bem pra te dizer versos espertos
e na mentira vive meus desejos tão despertos!
E se em verdades eu não possa te falar
Entenderia no silêncio ou versos nobres
ou nesse choro as palavras que eu calar?
Rouba o silêncio tanta coisa pra falar
entedia estreito vão discursos pobres
e me regala puro e insano o seu olhar!
Sou no céu neblina branca verso ao mar
escorrega, sal e água, em pleno dia
silêncio morto de uma gama, sem luar!
me ampara em braços fortes e água fria!
E por que não em braços fortes me atirar
se aconchego no teu colo o meu vão estraçalhar?
Sim, minto bem pra te dizer versos espertos
e na mentira vive meus desejos tão despertos!
E se em verdades eu não possa te falar
Entenderia no silêncio ou versos nobres
ou nesse choro as palavras que eu calar?
Rouba o silêncio tanta coisa pra falar
entedia estreito vão discursos pobres
e me regala puro e insano o seu olhar!
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